ALPHA | Um filme que... melhor não.

É. É melhor não assistir Alpha caso você esteja com alguma expectativa de ver um filme bom. Melhor não ir ao cinema, pagar o ticket, pipoca, levar o boy ou a girl pra curtir esta película achando que é bacana. Vá assistir outro filme, tipo o do Crô (Crô em Família: Sempre cabe mais Um), porque talvez assim você consiga rir um pouco. Talvez.

Não dá para se divertir assistindo Alpha. Na verdade, se você é do tipo que, como eu, acha graça das pontas soltas de um filme, da falta de contexto ou diálogos sem noção, talvez você consiga sim. Porque Alpha é um filme que se propõe retratar a rotina de uma tribo humana que vivia há 20 mil anos atrás na região em que hoje é a Europa. Só que falham miseravelmente nesta proposta. 

O personagem principal é interpretado por Kodi Smit-McPhee (o cara que fez o mutante Noturno, em X-Men: Apocalypse), que é filho do líder de uma tribo e treinee de caçador. Ele está em suas primeiras lições desse grupo de caça e, como quase todo estagiário, acaba fazendo umas merdas. Até que em um acidente é dado como morto e abandonado pelo grupo. Só que infelizmente ele acorda para dar continuidade ao enredo do filme.

Em meio a diálogos como "pai, sai daqui, você está fedido!" (Depois de receber um carinhoso abraço de seu pai. Oi? São selvagens de 20 mil anos atrás, caçadores!? Mas será que ele foi criado à base de Johnson & Johnson?), ele - em poucas horas - fica amigo de um lobo que quase o matou com sua matilha, ao nível deste trocar a convivência com os demais da sua espécie para se tornar um bixano de estimação, que espera ele terminar de comer para receber seus restos. Quer dizer... não. 

E o final? Vou nem te contar, viu! 

Im-pres-si-o-nan-te. Só que por ser ruim demais.